Editorial 06

por Manuel Cabeça, Diretor do Agrupamento

Terminou um ano desafiante, para a escola e para todos nós. Já diziam os mais antigos que os anos bissextos são difíceis. E 2024 não foi fácil. Mas há uma conquista que importa assinalar e que marcou o ano que terminou, a constituição da associação de pais e encarregados de educação do AE, que se torna um parceiro essencial na prossecução dos objetivos de envolver as famílias na dinâmica escolar.
Inicia-se um novo ano que manterá os desafios à escola e a todos nós.
A imprevisibilidade dos tempos, a instabilidade política e económica, a ansiedade das famílias, a precariedade profissional, reflete-se, e de que maneira, nas relações de sala de aula, nas dinâmicas de quem aprende e de quem ensina.
Acresce que termina o 1º semestre no nosso agrupamento. A partir de finais de janeiro voltarei a convidar pais/encarregados de educação para ouvir e perceber como correu este primeiro semestre, o que se perspetiva para o segundo.
Será ano desafiante, senão vejamos:
Já em janeiro, reformulação da nossa página web - de modo a assegurar que seja um efetivo instrumento de comunicação com a nossa comunidade;
Deliberação sobre eventual recondução do diretor, em finais de janeiro;
Avaliação externa pela IGEC, no decorrer de janeiro e de boa parte de fevereiro;
Reformulação dos instrumentos de gestão, entre março e abril;
Fórum escola cultural, com o encerramento do ano letivo, em junho;
Eleição e indicação de coordenadores de equipa pedagógica - entre junho e julho;
No meio dos diferentes desafios, a necessidade de se ir respondendo ao quotidiano e a tudo o que ele implica - comportamentos, procedimentos públicos, regulação da ação pedagógica;
Para tudo isto continuamos a contar com todos os nossos parceiros, de forma mais ou menos direta; desde os docentes e alunos, ao pessoal não docente da casa, aos pais/encarregados de educação, aos nossos parceiros da comunidade; sem eles seria muito mais lento e mais difícil o nosso caminho, o nosso trajeto. Contamos com todos.
Bom ano, vamos fazer por isso.


A escola, integrada num território educativo de intervenção prioritária, deve ter como principal propósito ajudar o aluno a ser pessoa, estudante, profissional, cidadão feliz, constituindo-se como resposta às diferentes questões sociais.

Transformar o agrupamento numa Escola de referência na área da inclusão (educativa, escolar e social), onde os alunos gostariam de estudar, bem como os docentes e os assistentes operacionais gostariam de trabalhar e não menos importante, onde os encarregados de educação gostariam de inscrever os seus educandos.

in Projeto Educativo